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O digital no fotojornalismo diário

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O digital no fotojornalismo diário Empty O digital no fotojornalismo diário

Mensagem por Convidad Qua 11 Mar 2009 - 10:37

A matéria é antiga, mas ainda tá valendo...
Original em http://fotosite.terra.com.br/especiais_arquivo/camerasdigi2.htm


O digital no fotojornalismo diário

Por livre espontânea pressão, as câmeras digitais vieram pra ficar. No mercado de fotojornalismo diário, é ferramenta essencial. Além de colaborar muito na agilidade do fechamento das edições dos jornais, existem também os canais de internet que interferem significativamente na linguagem e no fornecimento tradicional, exigindo agilidade nas informações, para repassá-las em "tempo real".

Em contrapartida, existe a possibilidade de se adaptar aos tempos modernos, como é o caso do jornal americano "Washington Post", que praticamente não trabalha com câmeras digitais: as fotos de "hardnews" são fornecidas por agências especializadas como Associated Press e France Press, e os fotógrafos do staff ficam com as matérias mais elaboradas e que têm bastante tempo para ser realizadas. Neste caso, fica a critério do fotógrafo escolher se vai utilizar uma câmera digital ou analógica. No Brasil, o Correio Brasiliense, também optou por não se digitalizar. Segundo o editor de fotografia, Cláudio Versiani, o jornal também produz matérias bem particulares e não trabalha diretamente com "hardnews". É claro que ele não descarta a possibilidade de ter algumas digitais na redação, mas por enquanto, as analógicas servem bem para a produção do jornal.


O grande impasse quando se decide optar pela utilização de câmeras digitais, é que, além de estarmos apenas começando a conhecê-las, é um processo que envolve uma reestruturação muito mais ampla que apenas aprender a apertar alguns botões e voltar rapidamente com uma imagem. O jornal argentino "La Nacion", por exemplo, teve grandes dificuldades em se adaptar ao equipamento digital. Assim que surgiram as primeiras câmeras no mercado, eles abasteceram todos os fotógrafos. Alguns simplesmente não conseguiram trabalhar com o novo recurso, outros ainda fizeram alguns trabalhos, mas acabaram também voltando para as analógicas. Já, Evandro Teixeira, fotógrafo do Jornal do Brasil e grande nome do fotojornalismo brasileiro, acabou se rendendo à praticidade das câmeras digitais. Trabalhou com negativo a vida toda, mas hoje diz que é impossível usá-lo no jornal: "O fechamento da edição ficou muito mais ágil e o fotógrafo pode trazer imagens com mais qualidade, pois a digital permite a visualização da foto imediatamente, podendo assim, direcionar melhor seu trabalho." Então, um dos principais problemas de uma redação de jornal ou de uma agência de fotografia que opta pelo digital, é saber otimizar o equipamento que tem. A maior parte dos fotógrafos ainda sub-utiliza as funções das câmeras e não aproveita todos os recursos que elas podem oferecer.

O digital no fotojornalismo diário Ftbittar_r1_c2

João Bittar - Editor de fotografia da Folha de S. Paulo
Bittar é um grande defensor da fotografia digital. Para ele, essa tecnologia só veio melhorar a qualidade do jornalismo e torna o fotógrafo muito mais qualificado: "ele tem que participar do trabalho em equipe, tem que se pautar, editar seu próprio material e, com isso, torna-se um jornalista muito melhor. Quanto mais se domina o conceito do jornalismo, melhor o trabalho fotográfico." Hoje, quando se fala em investimento tecnológico e treinamento dos profissionais, a Folha de S. Paulo está muito à frente. "A Folha tem uma política que tenta sintonizar os diversos setores envolvidos nesse tipo de investimento, pois ter o equipamento, não é nada, tem que saber o que fazer com ele", diz Bittar. "Treinar permanentemente a equipe e manter a estrutura sempre atualizada é fundamental, senão, não dá pra usar a potencialidade do que tem. O digital é um benefício, mas o fotógrafo tem que participar de maneira mais intensa, tem que mudar a mentalidade para colocar o equipamento para funcionar". Um exemplo claro dessa preocupação é que a Folha é o único jornal que tem um editor de tecnologia, o Ormuzd Alves, pessoa responsável pela atualização das informações referentes ao avanço da tecnologia digital.

A Folha é pioneira na utilização de equipamento digital. Optou pela linha Canon DCS, porque foi a primeira a ser lançada no mercado e também porque a Canon tem produzido equipamentos melhores.



Kadão - Editor de fotografia do jornal Zero Hora

O digital no fotojornalismo diário Ftkadao_r1_c2

"Não tenho a ilusão de achar que tudo está melhor, não gosto da tecnologia pela tecnologia, mas procuro acompanhar a evolução dos equipamentos e tento tirar o melhor rendimento possível". Há pouco tempo na era digital, o jornal Zero Hora está satisfeito com a opção. Para Kadão, o equipamento atende bem às necessidades do fotojornalismo e diz que não dá mais pra não usar. Além do jornal impresso, a versão online exige também muita velocidade na produção das imagens. O Zero Hora tem atualmente 23 câmeras D1 e dois leptop Toshiba 2065.



Jornal Valor Econômico já nasceu digital
Por Pisco Del Gaiso

O digital no fotojornalismo diário Niels

Niels, editor assistente do Jornal Valor Econômico:
Cópias em papel ao fundo para decorar a redação.
O mundo digital têm seus defeitos.

Quando as máquinas terminaram de imprimir a primeira edição do jornal Valor Econômico, que foi às bancas no dia 2 de maio deste ano, o fotojornalismo brasileiro ganhava um marco em sua história. Um novo título de grande circulação colocava nas bancas uma edição quase que exclusivamente digital. Pode-se dizer que 99% das imagens produzidas pela equipe de fotógrafos do jornal dispensa laboratório, aliás, uma estrutura que o jornal não criou porque não precisa. Segundo Silas Botelho, editor de fotografia, um jornal que já nasceu digital não pode se preocupar em ter um laboratório exclusivo. Das vinte pautas produzidas diariamente pela equipe, as poucas que são feitas analógicamente são reveladas por um laboratório tercerizado o que resolve o problema. Sem dúvida, a fotografia digital resolveu alguns problemas mas criou outros: " A digital dá ao fotógrafo a chance de editar seu próprio material, mas nem todos estão preparados para isso", diz Niels Andreas, 52, editor assistente do Valor. Na hora da edição, o fotógrafo pensa só na matéria que tem que ser fechada e se esquece do arquivo, completa.

A grande vantagem que o fotógrafo leva nesta história toda, é que com as digitais pode se ver a imagem pretendida e corrigir, nem sempre a tempo, um possível erro. Mesmo assim, parafraseando o fotógrafo americano Niel Lifer " Apesar dos novos equipamentos, os melhores fotógrafos continuam fazendo as melhores fotos". Que assim seja!


Ricardo Corrêa - Editor de fotografia da revista Placar

A redação da revista Placar ainda usa muito a câmera analógica. Por ter uma edição mensal, existe tempo para usar filme, revelar e depois escanear. Mesmo quando usa a digital, tem bastante tempo para manipular a imagem, a menos que seja dia de fechamento. Para Ricardo, a D1 é uma excelente câmera, que tem o manuseio e aa agilidade de uma câmera analógica. O único problema é quanto ao tamanho de arquivo gerado. Às vezes a resolução não é suficiente para uma grande impressão. Por esse motivo, ainda usa o cromo muitas vezes.


O digital no fotojornalismo diário Silvio_r1_c2


Sílvio Ribeiro - Editor de fotografia do O Estado de São Paulo

"Fotografia digital é uma nova linguagem, uma releitura". Partindo dessa idéia, o Estadão vem investindo na área e criou um departamento de fotografia e tecnologia, comandado por Maurício Barbieri. "Ele compra livros, revistas e se informa dentro e fora do país sobre os avanços na área. Além disso, eu exijo que os fotógrafos não apenas operem as câmeras, e sim saibam manuseá-las da melhor maneira possível."
Para Sílvio, o digital facilita muito a vida do editor, no sentido de agilizar o fechamento do jornal e também na hora de editar as imagens, pois sempre que possível, o fotógrafo faz uma pré-edição das imagens.

Hoje, o Estadão tem 35 câmeras DCS 620x e , segundo Sílvio Ribeiro, só faz transmissão via celular. Para ele, o leptop já está virando coisa do passado.



Agência Fotosite

Da experiência de quem conhece bem o "hardnews" após ter freqüentado "escolas" como a Folha de S. Paulo, Editora Abril e o Estado de S. Paulo, nasceu a agência Fotosite, uma agência independente que surgiu para suprir um buraco existente no mercado de fotojornalismo na internet.

Formada por quatro fotógrafos, Adi Leite, Marcelo Soubhia, Pisco Del Gaiso e Rogério Assis, conta com uma equipe de colaboradores, staff ágil e tecnologia de ponta. A Agência Fotosite trabalha unicamente com câmeras digitais e atende principalmente grandes portais da web, que representam 70% de sua clientela.

Com um projeto de um banco de dados online, a agência se preocupa com o arquivo das imagens já pensando numa forma de disponibiliza-las para futuras pesquisas. "O Fotosite quer ser uma referência no fotojornalismo daqui a 10, 20 anos", diz Rogério Assis. Além disso, como a agência é comandada por fotógrafos, tem um cuidado especial com a lei dos direitos autorais, além do respeito pelos fotógrafos: todo o material produzido pertence aos profissionais.
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Mensagem por Convidad Qua 11 Mar 2009 - 11:33

Não adianta, a evolução se faz necessária e não acompanhá-la é cair no ostracismo. Além do mais, as mídias impressas e grandes diários tem o dever de acompanhar essa evolução para não ficar para trás.

E tenho dito...

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